Recebi este texto publicado pela Associação Médico espírita do Brasil( AME Brasil), e como esta é uma queixa muito comum nos consultórios, deixo aqui registrado.
Sentimento de apreensão provocado pela antecipação de um perigo, interno ou externo (KAPLAN, 1997). É sinal de alerta, que serve para avisar sobre perigo iminente e possibilita a tomada de medidas para enfrentar a ameaça.
Entende-se então que ansiedade propõe preservação da vida, mudança de hábitos, alteração e revisão na consciência, no estado de fluidez do pensar, sentir e agir. Motiva a luta para a preservação da saúde mental. Direciona o olhar mental para o que está passando na ponte entre o mundo interior e o exterior.
O que você está deixando passar nesta ponte sem perceber?
Anda desatento com você?
Por exemplo, quais pessoas, coisas, espécies de vínculos estão fazendo parte de tua existência, que por desatenção própria, estão provavelmente exigindo comportamentos que não se coadunam com você?
Quantas vezes você vai ao restaurante com o outro e não te deixa escolher o cardápio?
E na hora de escolher a roupa que você irá vestir?
Quantos sonhos, projetos abandonados porque o outro disse que era bobagem!
O nome que te deram ao nascer, você gosta dele?
Você acredita até hoje que não é capaz de realizar ações no mundo porque alguém no passado disse ou fez algo?
Você dorme do lado da cama que gosta?
Está guardando aquela louça ou roupa íntima para “momento mais apropriado?”
Somado a isto, ainda temos os desafios do aqui-e-agora, perfis profissionais, modelos de beleza, cobranças familiares, dogmas religiosos, os “deverias”, os “farei”, os “quando” etc.
Então, denota-se que ansiedade existe, é real, mas deve ser entendida diante deste “quadro” como esforço de adaptação ante as situações da vida, tais sejam frustrações profissionais ou afetivas, conflitos conjugais, morte de entes queridos, situações sócio-econômicas desfavoráveis, perda de emprego, dívidas financeiras, medo diante da violência, acidentes etc. (SCHUBERT, 2001)
É bom frisar que existe a ansiedade normal e a patológica.
A ansiedade normal se expressa por inquietude interior, expectativa comum às pessoas, pois demonstra vitalidade. Sim, vitalidade para prestar exame, vestibular, enfrentar entrevista de emprego, diante de separações, momentos de perdas. Apesar do estado ansioso, enfrenta-se e o supera, assumindo medidas e responsabilidades inerentes e para evitar ameaças ou atenuá-las, isto é, respostas proporcionais às ameaças objetivas e subjetivas. São enfrentamentos construídos em nível de percepção consciente.
De outra forma, a ansiedade patológica é mobilização desproporcional de vitalidade diante das situações, pois não se está prestando atenção na natureza dos vínculos das relações humanas a que se está inserido, enfim, a pessoa vive por viver, mas não está prestando atenção no “como” e no “para que” está existindo. Já é resposta desproporcional aos estímulos objetivos e subjetivos. Envolve criação de jogos neuróticos como, por exemplo, projetar no outro, na vida, parcela de responsabilidade própria, desculpismo, acomodação, tudo é chato, ruim, não vale a pena, é assim mesmo, o que a família e a sociedade irão dizer...
Como então, colocar a ansiedade em níveis de normalidade, de saúde plena?
A palavra chave é ESFORÇO. Esforço para conscientizar, responsabilizar, iluminar a mente, desenvolver reservas morais, valores mais saudáveis, combater os dogmas doentios. Silencie os gritos internos, realize seus projetos profissionais, conjugais, predisponha ao crescimento aprendendo, tentando, perguntando, dizendo não sei por enquanto e sei até aqui. Deixe de VIVER e passe a EXISTIR, sensibilize o Universo com o que, até aqui, você se construiu.
Sentimento de apreensão provocado pela antecipação de um perigo, interno ou externo (KAPLAN, 1997). É sinal de alerta, que serve para avisar sobre perigo iminente e possibilita a tomada de medidas para enfrentar a ameaça.
Entende-se então que ansiedade propõe preservação da vida, mudança de hábitos, alteração e revisão na consciência, no estado de fluidez do pensar, sentir e agir. Motiva a luta para a preservação da saúde mental. Direciona o olhar mental para o que está passando na ponte entre o mundo interior e o exterior.
O que você está deixando passar nesta ponte sem perceber?
Anda desatento com você?
Por exemplo, quais pessoas, coisas, espécies de vínculos estão fazendo parte de tua existência, que por desatenção própria, estão provavelmente exigindo comportamentos que não se coadunam com você?
Quantas vezes você vai ao restaurante com o outro e não te deixa escolher o cardápio?
E na hora de escolher a roupa que você irá vestir?
Quantos sonhos, projetos abandonados porque o outro disse que era bobagem!
O nome que te deram ao nascer, você gosta dele?
Você acredita até hoje que não é capaz de realizar ações no mundo porque alguém no passado disse ou fez algo?
Você dorme do lado da cama que gosta?
Está guardando aquela louça ou roupa íntima para “momento mais apropriado?”
Somado a isto, ainda temos os desafios do aqui-e-agora, perfis profissionais, modelos de beleza, cobranças familiares, dogmas religiosos, os “deverias”, os “farei”, os “quando” etc.
Então, denota-se que ansiedade existe, é real, mas deve ser entendida diante deste “quadro” como esforço de adaptação ante as situações da vida, tais sejam frustrações profissionais ou afetivas, conflitos conjugais, morte de entes queridos, situações sócio-econômicas desfavoráveis, perda de emprego, dívidas financeiras, medo diante da violência, acidentes etc. (SCHUBERT, 2001)
É bom frisar que existe a ansiedade normal e a patológica.
A ansiedade normal se expressa por inquietude interior, expectativa comum às pessoas, pois demonstra vitalidade. Sim, vitalidade para prestar exame, vestibular, enfrentar entrevista de emprego, diante de separações, momentos de perdas. Apesar do estado ansioso, enfrenta-se e o supera, assumindo medidas e responsabilidades inerentes e para evitar ameaças ou atenuá-las, isto é, respostas proporcionais às ameaças objetivas e subjetivas. São enfrentamentos construídos em nível de percepção consciente.
De outra forma, a ansiedade patológica é mobilização desproporcional de vitalidade diante das situações, pois não se está prestando atenção na natureza dos vínculos das relações humanas a que se está inserido, enfim, a pessoa vive por viver, mas não está prestando atenção no “como” e no “para que” está existindo. Já é resposta desproporcional aos estímulos objetivos e subjetivos. Envolve criação de jogos neuróticos como, por exemplo, projetar no outro, na vida, parcela de responsabilidade própria, desculpismo, acomodação, tudo é chato, ruim, não vale a pena, é assim mesmo, o que a família e a sociedade irão dizer...
Como então, colocar a ansiedade em níveis de normalidade, de saúde plena?
A palavra chave é ESFORÇO. Esforço para conscientizar, responsabilizar, iluminar a mente, desenvolver reservas morais, valores mais saudáveis, combater os dogmas doentios. Silencie os gritos internos, realize seus projetos profissionais, conjugais, predisponha ao crescimento aprendendo, tentando, perguntando, dizendo não sei por enquanto e sei até aqui. Deixe de VIVER e passe a EXISTIR, sensibilize o Universo com o que, até aqui, você se construiu.
Luiz Tadeu Martins de Oliveira (Psicólogo)-Prof.Uems
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