Tai Chi Chuan
Tai Chi - Uma arte a ser vivenciada
O conceito de T’ai Chi significa apenas uma forma de recuperar o equilíbrio; é uma maneira de retornarmos a nós mesmos, abandonando momentaneamente os conflitos e as confusões que vivenciamos na vida diária. Tai Chi, não é um nome exótico, nem significa uma sabedoria oriental, mas a sabedoria dos próprios sentidos, do corpo, mente e espírito em um só processo.
A essência do T’ai Chi na realidade é de ajudar cada um de nós travarmos conhecimento com o sentido de realidade que existe em nós; do processo criativo de ser o que se é. É uma disciplina na qual você pode “mergulhar” e praticar, lhe trazendo inúmeros benefícios. São necessários anos para conseguirmos descobrir o T’ai Chi em nós, e o aprendizado nunca acaba.
Devemos voltar a ser crianças. Precisamos voltar a respirar como bebês; a visualizar e fantasiar como antes, quando ainda éramos pequenos. Ser infantil, não significa ser imaturo, e com a prática, em alguns momentos vamos voltar a ser crianças, ou redescobrir a criança em nós.
Quando éramos crianças, a cada dia descobríamos algo novo em nosso corpo, e com o tempo fomos perdendo a espontaneidade, a naturalidade, a liberdade, o equilíbrio, o ritmo... Nos robotizamos, e nossos corpos passaram a ficar distorcidos, para tomar a imagem de algo que pensamos ser. Não somos mais naturais como éramos quando nascemos; não respiramos como os bebês, não nos movemos mais como animais selvagens; estamos “domesticados” e "paralisados”, com muitas “camisas de força”, que somos a todo o momento obrigados a vestir; temos dobras e travas demais no corpo, condicionamentos que levamos anos a fio programando; conceitos e preconceitos enraizados, e agora é hora de começar tudo de novo, do fim para o começo, quebrando as amarras, desfazendo laços, reencontrando com o meio que há tanto tempo atrás nos protegeu durante nove meses (água). O retorno é mais fácil, porque já conhecemos o caminho;
Crescemos, e cada um de nós provavelmente passou por momentos que queríamos ser melhores os superar na forma; fazer tudo correto.
No T’ai Chi se aprende com o corpo à medida que se pratica; com o tempo ele se tornará sua própria criação, e a única maneira de descobrir onde está, é mergulhando diretamente no meio e aprender, fazendo.
Precisamos apenas começar, passo a passo, re descobrindo-nos, re harmonizando-nos com o universo do nosso ser, de nossa essência... Temos tempo, muito tempo para esta viagem.
Fonte: Expansão e recolhimento, a Essência do Tai Chi. (Al Chung Liang Huang).
TAI CHI CHUAN – A TÉCNICA
O Tai chi chuan, baseia-se em exercícios físicos milenares que reproduzem movimentos de animais e os ritmos da natureza. Ensina ao praticante técnicas respiratórias e métodos eficazes no combate ao stress. Está prática visa a integração entre corpo, mente e espírito, levando o praticante a centrar-se em si mesmo, permitindo maior aprofundamento através da respiração direcionada para o Tan Tien. Aos poucos permite o maior conscientização de si e de seus estados, melhorando o aproveitamento da energia e o integrando melhor com o mundo exterior.
O Tai Chi Chuan tem sua origem na antiga China e foi uma das maiores febres orientais praticadas no Ocidente em praças, florestas, ruas e praias.
A prática inicia-se com a preparação, e visa a integração ao ritmo dessa arte. A preparação não é um aquecimento, mas sim, um trabalho de desbloqueio do caminho da energia. Preparando o corpo para a busca do equilíbrio, a médio e longo prazo. Isso é conseguido através dos movimentos lentos, circulares, contínuos e soltos. Dentro desse conceito, envolvemos dois tipos de flexibilização que são muscular e articular. Esta flexibilização é quem propicia a fluidez da energia ou o desbloqueio do caminho da mesma.
O Tai Chi Chopin envolve o trabalho duas polaridades (Yin/Yang) visando o equilíbrio entre essas duas forças e se trabalharmos só o lado Yin ou só o Yang estaremos desequilibrando o fluxo de energia no organismo, este equilíbrio é buscado nas formas cíclicas e é mutável.
Dentro desse conceito temos os movimentos de Tai Chi, que têm uma forma de respiração e uma postura específica. Os movimentos são lentos, ritmados e o ritmo é promovido pela respiração. Quando trazemos o movimento para si, trazemos também a respiração, quando expandimos o movimento expandimos a respiração ou simplesmente expiramos, com o tempo o praticante aproxima-se mais de si, conhecendo-se melhor e a sua postura deve ser sempre segura, estável e confortável e é expressa pela coluna sempre ereta, que com o passar do tempo, é incorporada ao caráter do praticante.
Também temos as formas dois a dois ou Tui Shou, onde o praticante entra em contato direto com a energia do outro. Nesta parte ele aprendendo a manter-se neutro, dar limites e a perceber como está esse outro. Ensina a ceder, desviar, e devolver a energia do parceiro a ele mesmo, sem que o primeiro saia do seu centro.
Tai Chi - Uma arte a ser vivenciada
O conceito de T’ai Chi significa apenas uma forma de recuperar o equilíbrio; é uma maneira de retornarmos a nós mesmos, abandonando momentaneamente os conflitos e as confusões que vivenciamos na vida diária. Tai Chi, não é um nome exótico, nem significa uma sabedoria oriental, mas a sabedoria dos próprios sentidos, do corpo, mente e espírito em um só processo.
A essência do T’ai Chi na realidade é de ajudar cada um de nós travarmos conhecimento com o sentido de realidade que existe em nós; do processo criativo de ser o que se é. É uma disciplina na qual você pode “mergulhar” e praticar, lhe trazendo inúmeros benefícios. São necessários anos para conseguirmos descobrir o T’ai Chi em nós, e o aprendizado nunca acaba.
Devemos voltar a ser crianças. Precisamos voltar a respirar como bebês; a visualizar e fantasiar como antes, quando ainda éramos pequenos. Ser infantil, não significa ser imaturo, e com a prática, em alguns momentos vamos voltar a ser crianças, ou redescobrir a criança em nós.
Quando éramos crianças, a cada dia descobríamos algo novo em nosso corpo, e com o tempo fomos perdendo a espontaneidade, a naturalidade, a liberdade, o equilíbrio, o ritmo... Nos robotizamos, e nossos corpos passaram a ficar distorcidos, para tomar a imagem de algo que pensamos ser. Não somos mais naturais como éramos quando nascemos; não respiramos como os bebês, não nos movemos mais como animais selvagens; estamos “domesticados” e "paralisados”, com muitas “camisas de força”, que somos a todo o momento obrigados a vestir; temos dobras e travas demais no corpo, condicionamentos que levamos anos a fio programando; conceitos e preconceitos enraizados, e agora é hora de começar tudo de novo, do fim para o começo, quebrando as amarras, desfazendo laços, reencontrando com o meio que há tanto tempo atrás nos protegeu durante nove meses (água). O retorno é mais fácil, porque já conhecemos o caminho;
Crescemos, e cada um de nós provavelmente passou por momentos que queríamos ser melhores os superar na forma; fazer tudo correto.
No T’ai Chi se aprende com o corpo à medida que se pratica; com o tempo ele se tornará sua própria criação, e a única maneira de descobrir onde está, é mergulhando diretamente no meio e aprender, fazendo.
Precisamos apenas começar, passo a passo, re descobrindo-nos, re harmonizando-nos com o universo do nosso ser, de nossa essência... Temos tempo, muito tempo para esta viagem.
Fonte: Expansão e recolhimento, a Essência do Tai Chi. (Al Chung Liang Huang).
TAI CHI CHUAN – A TÉCNICA
O Tai chi chuan, baseia-se em exercícios físicos milenares que reproduzem movimentos de animais e os ritmos da natureza. Ensina ao praticante técnicas respiratórias e métodos eficazes no combate ao stress. Está prática visa a integração entre corpo, mente e espírito, levando o praticante a centrar-se em si mesmo, permitindo maior aprofundamento através da respiração direcionada para o Tan Tien. Aos poucos permite o maior conscientização de si e de seus estados, melhorando o aproveitamento da energia e o integrando melhor com o mundo exterior.
O Tai Chi Chuan tem sua origem na antiga China e foi uma das maiores febres orientais praticadas no Ocidente em praças, florestas, ruas e praias.
A prática inicia-se com a preparação, e visa a integração ao ritmo dessa arte. A preparação não é um aquecimento, mas sim, um trabalho de desbloqueio do caminho da energia. Preparando o corpo para a busca do equilíbrio, a médio e longo prazo. Isso é conseguido através dos movimentos lentos, circulares, contínuos e soltos. Dentro desse conceito, envolvemos dois tipos de flexibilização que são muscular e articular. Esta flexibilização é quem propicia a fluidez da energia ou o desbloqueio do caminho da mesma.
O Tai Chi Chopin envolve o trabalho duas polaridades (Yin/Yang) visando o equilíbrio entre essas duas forças e se trabalharmos só o lado Yin ou só o Yang estaremos desequilibrando o fluxo de energia no organismo, este equilíbrio é buscado nas formas cíclicas e é mutável.
Dentro desse conceito temos os movimentos de Tai Chi, que têm uma forma de respiração e uma postura específica. Os movimentos são lentos, ritmados e o ritmo é promovido pela respiração. Quando trazemos o movimento para si, trazemos também a respiração, quando expandimos o movimento expandimos a respiração ou simplesmente expiramos, com o tempo o praticante aproxima-se mais de si, conhecendo-se melhor e a sua postura deve ser sempre segura, estável e confortável e é expressa pela coluna sempre ereta, que com o passar do tempo, é incorporada ao caráter do praticante.
Também temos as formas dois a dois ou Tui Shou, onde o praticante entra em contato direto com a energia do outro. Nesta parte ele aprendendo a manter-se neutro, dar limites e a perceber como está esse outro. Ensina a ceder, desviar, e devolver a energia do parceiro a ele mesmo, sem que o primeiro saia do seu centro.
"Profº Roberto Barbosa de Melo - Profº de T'ai Chi Ch'uan da UERJ"
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