Hora de reservar algum tempo para que entre livros, aulas, artigos, cursos que participo presencial ou virtualmente, selecionar assuntos que falem sobre as Emoções ; é vasto o material que tenho encontrado, todos eles instigantes, que de um jeito ou de outro, servirão ao meu propósito. Tenho me deparado na minha prática profissional como Médica Homeopata e Coach de Vida e saude um fato: A maioria das pessoas que procuram atendimento , na verdade imersas em sentimentos e emoções desalinhadas com seu Propósito Divino. Entretanto uma percentagem bem pequena delas desconhece a verdadeira causa de seus males e por desconhecimento fazem uma peregrinação a vários profissionais em busca de um tratamento eficaz que tudo resolva... mera ilusão!!!! não há passe de mágica, se não houver uma mudança e transformação pessoal .
Mas como começar? por onde?
No livro EMOÇÕES que CURAM- de Wanderley Oliveira ( editora Dufaux), cap. 9- ... " Nosso lado sombrio não existe para ser eliminado, mas transformado". e continua mais à frente:"...Reforma íntima com alegria é uma condição de quem decidiu se aceitar, compreender-se e acolher-se com ternura e carinho. É uma postura de auto amor legítimo que estimula, educa e cura".
Já Bruce H. Lipton, em BIOLOGIA DA CRENÇA- ( editora Butterfly), cap.5,... " Você pode escolher viver com Medo ou com Amor. Quem escolhe o Amor, vive com mais saúde. Mas quem escolhe o mundo escuro do medo tem muito mais problemas , pois se isola fisiologicamente tentando se proteger".
Outro autor que vale destacar, é o Dr. Bruce Forciea livro O CÓDIGO DA CURA. cap 8"... Qualquer pessoa pode usar o canal mente- corpo para sua própria cura... faça a si mesmo as seguintes perguntas:
1- o que estou sentindo, além da dor?
2- Por que esta emoção se manifestou?
3- Esta emoção está relacionada com alguma outra coisa em minha vida?
4- O que esta doença significa?
5- Qual o significado da "minha" dor?
6- Esta dor tem algum propósito útil?
7- Há lembranças associadas com esta doença?
E finalmente, no livro de minha autoria- HOMEOPATIA E ENERGIA( editora Feic), cap1 Doenças Crônicas e Conflitos Internos:
"... A humanidade é movida pelo desejo e pelas emoções, reagindo emocionalmente aos eventos. Daí o corpo físico ser acometido na maioria das vezes por elas( ansiedades, medos e desejos desordenados).. O homem tende a atribuir seus males a forças exteriores ou a um destino adverso, ignorando ou não querendo saber que na maioria das vezes, é ele mesmo o responsável pelos seus males, e que seu destino nada mais é que a manifestação de uma lei de equilíbrio por ele mesmo criada".
Encerro esta postagem com uma artigo que vale ler e refletir.
A estrutura do coração é similar à do cérebro: ele tem uma intrincada rede de neurônios, neurotransmissores, proteínas e células de suporte.
“Há um cérebro no coração, metaforicamente falando”, disse Dr. Rollin McCraty do Instituto HeartMath, uma organização sem fins lucrativos que oferece tratamentos com base na conexão entre o coração e o cérebro. “O coração contém neurônios e gânglios que têm a mesma função que as do cérebro, tais como a memória. É um fato anatômico”, disse ele.
“O que as pessoas não sabem é que o coração envia mais informações ao cérebro do que o cérebro envia ao coração”, McCraty acrescentou.
O Dr. J. Andrew Armour, que cunhou o termo “cérebro coração”, em 1991, também chamou o coração de “pequeno cérebro”.
De acordo com a Escola de Medicina de Harvard, conversações ‘químicas’ entre o coração e o cérebro afetam ambos os órgãos. Depressão, estresse, solidão, uma perspectiva positiva e outros fatores psicossociais influenciam o coração. A saúde do coração também pode afetar o cérebro e a mente.
Pesquisadores descobriram, através da neuro-cardiologia (estudo da conexão entre o cérebro e o coração), que as emoções negativas colocam os ritmos do coração em padrões de ondas cerebrais fora de sincronia.
Respostas de estresse, por exemplo, provocam danos no corpo, contribuindo para hipertensão arterial, desenvolvimento de placas que entopem as artérias, e para mudanças cerebrais que podem contribuir para a ansiedade e depressão, de acordo com a Escola de Medicina de Harvard.
Por outro lado, quando uma pessoa experimenta emoções positivas, os ritmos cardíacos e os padrões de ondas cerebrais são mais harmoniosos e coerentes.
Coração como um centro emocional
O coração, como um órgão, está ligado ao conceito de ter o coração como um centro emocional. O coração envia mensagens através de caminhos físicos para o cérebro, que são então interpretadas como emoção.
McCraty explicou: “O batimento do coração é similar a um código Morse, com essas mensagens refletindo seu estado emocional”.
McCraty trabalhou como psico-fisiologista por quase 30 anos. Uma das técnicas que ele trabalha através do Instituto HeartMath é a “respiração focada no coração”.
Ao respirar profundamente, o paciente dirige a atenção para o coração, o que “muda a fisiologia e facilita as mudanças nos ritmos do corpo”, disse McCraty.
O padrão de ondas do cérebro e do coração foram medidas para observar os efeitos desta técnica, mostrando uma grande coerência.
Dr. Rollin McCraty
O que as pessoas não sabem é que o coração envia mais informações ao cérebro do que o cérebro envia ao coração.